Milhões de brasileiros já consideram Ayrton Senna um herói nacional. O nome do tricampeão mundial de F-1 é sempre lembrado em pesquisas mostrando que a memória do piloto continua viva nestas últimas duas décadas. Mas em 2016 um abaixo-assinado está pleiteando que esta condição já amplamente reconhecida pelo povo brasileiro seja oficializada pelo governo no livro Heróis da Pátria.

O Diário Oficial da União publicou na edição do último dia 29, a sanção pela presidente Dilma Rousseff de lei aprovada pelo Senado que reduz de 50 para 10 anos o período necessário para que alguém seja homenageado no Livro dos Heróis da Pátria após morrer. Com isso, Ayrton Senna poderia ser incluído nesta lista – o nome do ex-deputado e ex-governador Leonel Brizola, morto em 2004, foi recentemente incluído graças a esta mudança.

Esta redução de 50 para 10 anos foi o gancho para que Adilson Carvalho de Almeida, ex-diretor-presidente da Torcida Ayrton Senna (TAS), iniciasse um abaixo-assinado para encaminhar a um parlamentar, conforme informou o jornalista Rafael Lopes em seu blog no Globoesporte.com.

Na edição desta quinta-feira do jornal Folha de S.Paulo, a colunista Mônica Bergamo afirma que a deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP) deve apresentar o projeto de lei para incluir o nome de Senna no livro dos Heróis da Pátria, que fica em exposição permanente no Panteão da Pátria, em Brasília.

A obra homenageia pessoas que tiveram papel importante na história do Brasil, entre as quais Getúlio Vargas, Dom Pedro I, Tiradentes, Santos Dumont, Zumbi, Anita Garibaldi, Chico Mendes e Heitor Villa Lobos. Até hoje, nenhum atleta foi incluído no livro: Ayrton Senna tem tudo para ser o primeiro.