Em um 3 de abril como hoje, há 26 anos, Ayrton Senna iniciava uma importante jornada em sua carreira. A jovem promessa do automobilismo brasileiro e mundial saia da Lotus e estreava na equipe McLaren, a melhor do grid da Fórmula 1 naquela temporada de 1988, que começava nesta data com a disputa do GP Brasil, no circuito carioca de Jacarepaguá.
Com a equipe inglesa, Senna viveu seus melhores momentos na categoria, conquistando seus três títulos mundiais (1988, 90 e 91). Foi no time de Ron Dennis que Ayrton mostrou seu enorme potencial. Em seis temporadas, venceu 35 vezes, foi ao pódio em outras 20 ocasiões e conquistou 46 das 65 pole positions de sua carreira.
Foi lá também que Senna fez história em corridas épicas, como a do Grande Prêmio do Brasil de 1991, quando venceu sua primeira corrida diante de sua torcida, mesmo enfrentando sérios problemas no câmbio, e a do GP da Europa de 1993, em Donington Park, onde ultrapassou cinco pilotos em uma só volta para assumir a liderança da corrida e vencê-la de forma marcante. Isso sem contar as cinco das seis vitórias de Mônaco, conquistas que o fizeram ser o Rei do Principado em um recorde que perdura até hoje na F-1.
Com Senna, a McLaren viveu momentos fantásticos, incluindo recordes como a conquista de quatro campeonatos de construtores seguidos. Em parceira com Prost, dominou as pistas de 1988 e 1989, formando, como muitos especialistas dizem, a melhor dupla de pilotos na história.
O dia 3 de abril de 1988 começou com Senna na pole, mas o brasileiro acabou desclassificado do primeiro GP do ano. O resultado da estreia pode não ter tido o melhor, mas o dia pode ser considerado como um um divisor de águas na carreira do futuro tricampeão mundial.
