Seu status de grande revelação do automobilismo mundial foi confirmado com outras grandes performances em 1984 e culminou com outra impressionante exibição sob chuva, desta vez em Portugal, no circuito do Estoril, onde um mês antes o brasileiro conquistou sua primeira vitória na F-1.
A corrida de Mônaco era a quarta da temporada 1985 e, nos três GPs anteriores, conquistou duas poles em três corridas – um resultado considerável para quem só tinha uma temporada completa na F-1 e que mostraria logo cedo porque Senna também seria considerado o melhor neste quesito.
O único porém para o brasileiro era o consumo de combustível de seu Lotus – bem acima da média, o que o impediu de conquistar mais vitórias neste período de sua carreira (na chuva, por exemplo, o consumo é bem mais baixo e não era problema).
























A terceira pole consecutiva na temporada 1985 veio justamente em Monte Carlo e com uma diferença mínima de 86 milésimos para Nigel Mansell, da equipe Williams. Desde os primórdios, largar na frente em Mônaco era o principal passaporte para a vitória no domingo, dada a imensa dificuldade de ultrapassagem no apertado circuito de rua.
No domingo de 19 de maio, Senna conseguiu largar bem, abriu uma boa vantagem para Michele Alboreto, segundo colocado com a Ferrari, mas na 13ª volta uma falha no motor Renault EF15 acabou tirando o piloto da Lotus da corrida. Em dois anos, um pódio com um segundo lugar que merecia uma vitória e uma pole position – o futuro Rei de Mônaco já estava mostrando que seu reinado chegaria ao auge em breve…