No esporte mais global e veloz do mundo, um piloto é considerado o mais rápido de todos os tempos: Ayrton Senna. Seus expressivos números ajudam a explicar porque o piloto ganhou status de mito do esporte: foram três títulos mundiais de F1, 41 vitórias, 65 poles e 80 pódios entre 1984 e 1994. Mas Senna é mais do que isso: o brasileiro foi o responsável por alguns dos momentos mais mágicos da principal categoria do automobilismo mundial. Ayrton estabeleceu um novo patamar de excelência no esporte. Sua supremacia era evidenciada em três situações onde o desafio de guiar acima dos 300 km/h é ainda mais intenso: na chuva, na execução de voltas perfeitas nas poles e nos circuitos de rua – em Mônaco, o brasileiro é até hoje o recordista de vitórias. Em conquistas como a da primeira vitória em casa, no GP Brasil de 1991, quando lutou nas voltas finais apenas com a sexta marcha, e no GP do Japão de 1988 ao cair para 17o e ainda conseguir ultrapassar todos adversários para conquistar seu primeiro título. Senna foi além de tudo isso. Ayrton foi um incansável esportista na busca de ultrapassar seus próprios limites e, com ele na pista, tudo podia acontecer. Sua fé em Deus, seu coração preocupado com tudo e todos, além de sua tradicional garra e determinação, tornaram Senna diferente. Os pilotos de F1 vivem de superar limites, mas Ayrton fez mais: sempre foi em busca de fazer o seu melhor nas pistas e também fora delas.